Li até a página 100 e… #11 – Homem-Máquina [Max Barry]

Olá, pessoas bonitas!

Primeiro de tudo e antes de mais nada, queria pedir desculpas pelo sumiço. A empresa em que trabalho organiza um evento anual, e o evento era esse fim de semana, então tive duas semanas extremamente corridas no trabalho e acabei ficando completamente sem tempo. Agora, indo ao que interessa, volto com mais um post da série “Li até a página 100 e…”. Para aqueles que ainda não conhecem, essa coluna/tag foi criada pela Cibelle, do blog “Eu leio, eu conto“. Para mais informações de como participar da tag, é só acessar o blog dela 😀

Comentei inúmeras vezes sobre os livros de cinco reais que comprei no estande da Intrínseca na Bienal do Livro, e minha leitura da vez é um destes livros. Terminei de ler “Four”, da Veronica Roth, na segunda, e planejava ler “Eleanor & Park” em seguida, mas o livro havia ficado dentro da minha mala. Ontem de manhã, quando estava saindo para ir trabalhar, fiquei com preguiça de destrancar o cadeado da mala e revirar tudo lá dentro até achar o livro, então estiquei a mão para a minha estante e acabei escolhendo “Homem-Máquina”, do Max Barry. E esse é o livro da vez 😀

Primeira frase da página 100:
“Ela fizera exatamente o que eu havia mandado, tão perfeitamente que eu nem tinha notado.”

Do que se trata o livro:
Após sofrer um grave acidente em seu trabalho, enquanto procurava seu celular, Charles Neumann acabou perdendo uma de suas pernas. No começo um pouco depressivo e pessimista, o doutor Neumann acabou vendo na situação uma oportunidade de se aprimorar. Sendo um engenheiro e amante das máquinas, percebeu que a prótese que possuía era pouco funcional e defasada, e resolveu criar sua própria perna artificial. Assim que a mesma ficou pronta, entretanto, deparou-se com um problema: sua perna biológica não era tão boa quanto a mecânica. A solução para Neumann? Cortar a outra perna. O que no primeiro caso foi um acidente, na segunda vez foi uma decisão “racional” e “equilibrada”, visando apenas o aprimoramento. Depois de convencer a todos que não era maluco, nem suicida, Neumann passou a trabalhar na produção de uma linha de Partes Melhores, pernas, braços e órgãos mecânicos, que as pessoas poderiam comprar como a nova tecnologia (como trocar de celular), depois que a empresa em que ele trabalhava viu nesse cenário um novo nicho de mercado.

O que está achando até agora?
Apesar de ser um pouco maluco, o livro é divertido. Não sei bem o que esperar ou até onde ele vai chegar, e isso é o que mais me intriga. Não sei no que vai dar a história, e estou curiosa para saber qual rumo o autor vai dar aos acontecimentos.

O que está achando da personagem principal?
Um mala sem alça e sem rodinha. De verdade. Ele é egoísta, egocêntrico, parece uma criança mimada que não quer que ninguém brinque com seus brinquedos… E, ainda assim, adoro ler sobre ele. Ele é um personagem chato, de verdade, e isso que me faz gostar um pouco dele. Ele não é o bom moço, o herói, aquele que só está prezando o bem da humanidade – ele está interessado nele e apenas nele, nada mais. Acho que isso dá um clima diferente ao protagonista, saindo do lugar comum de bom moço, e é o personagem que eu amo odiar.

Melhor quote até agora:

Essa passagem veio ainda bem no começo do livro, quando o personagem está desesperado porque acordou e não consegue encontrar seu celular em lugar nenhum da casa. Preciso admitir que a busca pelo celular foi um dos melhores momentos do livro para mim.

Não sabia se faria calor. Poderia chover, poderia ficar úmido, eu não fazia ideia. Eu tinha um computador, mas ele levava uma eternidade para inicializar, mais de um minuto. Eu teria que escolher minhas roupas sem saber a previsão do tempo. Isso era insano.” (pg. 9)

Vai continuar lendo:
Com certeza. Apesar de achar mais paradinho em alguns momentos, estou curiosa para saber como tudo vai acabar.

Última frase da página:
“Teríamos que deixar isso para testes externos.”

2 comentários sobre “Li até a página 100 e… #11 – Homem-Máquina [Max Barry]

  1. Biel Lucena disse:

    Eita você está me copiando, é isso? Haha, to lendo (e comprei na Black Night) esse também!
    Concordo com o que você disse, mas confesso que li uma expectativa nas alturas. Achava que eu iria encontrar alguma coisa para adolescentes de “Eu, Robô”, do Asimov, por mais que eu não tenha lido esse ainda…
    Sobre a parte que a gente conhece a história da Lola: já chegou? Não darei spoilers, mas digo que é extremamente chorável. Quase chorei na sala de aula!
    Esse livro vai ser minha próxima resenha, e acredito que vai ser a sua tbm. Está a fim de fazer uma “parceria”? Eu divulgo a sua resenha na minha e vice-versa, pode ser?
    Até mais o/

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